quinta-feira, 26 de abril de 2012

Guilherme Briggs

Nome: Guilherme Neves Briggs.
Profissão: Dublador.
Nascimento: 25 de Julho de 1970.


Principais personagens:
- Superman (Liga da Justiça);
- Buzz Lightyear (Toy Story);
- Kronk (A Nova onda do Imperador);
- Ele (As Meninas Super Poderosas);
- Rei Julian (Madagascar);
- Bruce (Procurando Nemo);
- Cosmo (Os Padrinhos Mágicos);




 Como eu acho que vocês puderam notar, na lista de principais personagens, não tem nenhum ator de filme, apenas personagens de desenho ou animações gráficas. O motivo disso, não é importante pra  essa postagem, creio que logo mais farei uma postagem sobre dublagem, justificando isso.


 Vamos falar de Guilherme Briggs.
 Quando eu pensei em escrever sobre um dublador, me vieram principalmente dois nomes à cabeça: Guilherme Briggs e Marcio Simões (Patolino/Hades/Gênio). Falei com algumas pessoas e Guilherme Briggs foi o escolhido com 100% dos votos. 
 E isso por quê?
 Porque o cara tem a voz mais séria (quando quer) e escandalosa (quando quer muito) que as pessoas já ouviram. 


 Basta você comparar a voz do Superman com a voz do Ele. Superman mantem a voz séria sempre.  Enquanto que o Ele, quase nunca está com a voz séria. Buzz (que é o personagem mais famoso dublado por ele) também mantém a voz séria, sem oscilações. 


 Agora, o que marca mesmo, principalmente nos personagens cômicos, é a oscilação entre a voz séria e a escandalosa, que ele faz nos personagens. Kronk e Bruce são os principais exemplos que tenho disso: são personagens que tentam manter a linha de durão, mas às vezes se descontrolam, coisa que, com a dublagem do Guilherme fica extremamente engraçado. 


Rei Julian e Cosmo são dublagens que eu colocaria como personagens retardados. Aí ele exagera bastante na voz. No Rei Julian a voz dele é inclusive um pouco disfarçada. Já no Cosmo é a voz natural. Personagens bem sem noção, que não combinariam com outra voz que não fosse a desse cara.


 Postagem curta, sim, chega até ser estranho isso vindo de mim, mas é que como estou falando apenas de alguns trabalhos específicos, acaba não tendo muito o que escrever. O legal mesmo é ficar ouvindo as vozes desses personagens e comparando. 


Mais informações sobre os trabalhos do Guilherme Briggs, Wikipedia tem uma lista bem grande e bem completa.


É isso gente, beijones e continuem acompanhando o Art Virgula!

Desventuras em Série (A Series of Unfotunate Events)

Escorregador de Gelo (Capa Americana)
Escorregador de Gelo (Capa Inglesa)

 Lindas capas. Gostei da capa inglesa porque o tom escuro da um ar mais dramático que o bege da capa americana (que também é o mesmo modelo da brasileira). Mas as duas são muito bem desenhadas e chamam a atenção.
 Capas à parte, vamos falar do livro, quero dizer, livros.
É nessa hora que você pensa: “Ahá! Eu sabia que era uma trilogia! Afinal de contas o filme é baseado em três livros: Mau Começo, A Sala dos Répteis e O Lago das Sanguessugas.”

Então. Apesar da trilogia fazer mais sucesso, por conta do filme, eu diria que Desventuras em Série está mais pra uma Trezeologia. É. TREZE (13). São treze livros contando a história dos Órfãos Baudelaire (pronuncia-se “bodelér”), Violet, Klaus e Sunny, que após a misteriosa morte de seus pais, herdam uma fortuna enorme, que só pode ser tocada até que o mais velho deles (Violet) chegue à maioridade. Achou trágico? Você não viu nada.
 A contra capa (sinopse) de cada livro, tenta te fazer NÃO LER O LIVRO. Claro que é tudo jogada do autor. Psicologia inversa. Ele diz pra você não ler, com a intenção de deixá-lo mais tentado a ler.
 Além disso Lemony Snicket (escritor do livro) faz, em cada livro, uma dedicatória trágica para sua falecida e amada Beatrice:

Para Beatrice —
Você sempre estará no meu coração,
na minha memória,
e no seu túmulo.”

(Desventuras em Série – Inferno no Colégio Interno)

Aí você pensa: que triste. O autor perdeu a esposa e foi escrever treze livros. Aí é que entra a mágica de tudo. O nome verdadeiro do escritor é Daniel Handler. “Uai, então quem era Lemony Snicket” – tenho certeza que você se perguntou isso e que seu cérebro está sofrendo horrores com essa confusão.

Lemony Snicket é um personagem criado por Daniel Handler. Esse personagem não participa diretamente da trama. A única função dele é escrever 13 livros sobre os órfãos Baudelaire. Ou seja, em lugar nenhum do livro você vai encontrar o nome do Daniel, porque os livros são escritos e assinados pelo personagem dele, Lemony Snicket.
Fantástico, não é?

Os treze livros seguem alguns padrões, que, por mais irrelevantes que eles possam parecer, são tão padronizados, que desperta a curiosidade de qualquer leitor.
- Todos os livros têm treze capítulos.
- Todos os livros têm uma sinopse trágica, onde o autor (Lemony Snicket) aconselha você a não ler o livro, contando o porquê, com alguns fatos do livro.
- Todos têm uma trágica dedicatória para Beatrice.
- No final de todos os livros tem uma carta, bilhete ou telegrama do Lemony Snicket contando um pouquinho sobre o próximo livro.
- Todos os títulos dos livros, em inglês, possuem duas palavras que começam com a mesma letra (mas abaixo vou mostrá-los, reparem).

Agora, como são treze livros (e eu já li todos) eu posso falar um tico sobre cada livro, só pra despertar mais ainda vossa curiosidade:

- Mau Começo (The Bad Beginning): Conta a história de como os órfão Baudelaire conheceram o Conde Olaf (vilão principal da trama).
- A Sala dos Répteis (The Reptile Room): Os órfãos Baudelaire conhecem seu tutor preferido. Ele tem uma sala de répteis, onde cria a Incrível Víbora Mortífera.
- O Lago das Sanguessugas (The Wide Window): Assim como o nome em português sugere, os órfãos se deparam com um grande lago de sanguessugas, um furacão e uma importante janela.
- Serraria Baixo-Astral (The Miserable Mill): É o livro mais chato. Eles vão pra uma serraria, trabalham como escravos e conhecem uma hipnotizadora.
- Inferno no Colégio Interno (The Austere Academy): Os órfãos vão para um colégio interno onde conhecem os trigêmeos Quagmire.
- O Elevador Ersatz (The Ersatz Elevator): Nesse livro eles quase encontram um lar apropriado, mas conhecem uma personagem que vai trazer muitos problemas pra eles, mais pra frente.
- A Cidade Sinistra dos Corvos (The Vile Village): Aqui, os mistérios só continuam, o irmão de Lemony Snicket aparece na história. A namorada do Conde Olaf também começa a participar das vilanias. Os órfãos Baudelaire se tornam procurados por um crime que não cometeram.
- O Hospital Hostil (The Hostile Hospital): Eles estão disfarçados, trabalhando no hospital, pra tentar descobrir algo que possa inocentá-los. Mais algum capanga da trupe do Conde Olaf morre.
- O Espetáculo Carnívoro (The Carnivorous Carnival): Eles vão para o Circo, disfarçados, viram atração. Olaf mais uma vez tenta matá-los e mais tragédias acontecem. Sunny é sequestrada.
- O Escorregador de Gelo (The Slippery Slope): É descoberta uma base secreta de CSC, mais mistérios rolam, mais personagens entram na trama e o fim começa a ficar mais próximo.
- A Gruta Gorgônea (The Grim Grotto): Uma arma fatal é descoberta por Conde Olaf, Sunny é contaminada por um fungo letal. Todos se encaminham desesperadamente para a reunião no Hotel.
- O Penúltimo Perigo (The Penultimate Peril): Muitas mortes. Muito mistério e o início do fim. (o melhor livro da série, em minha opinião).
- O Fim (The End): O único que não faz o trocadilho com as letras no título em inglês. Toma um rumo totalmente inesperado do que se imagina no livro anterior. E todos os mistérios finalmente são resolvidos (ou não).

Gente, é isso. Leiam todos os treze livros. Conforme vai se aproximando dos últimos livros, as histórias vão melhorando muito. Acaba ficando impossível parar de ler.

Postagem longa, eu sei. Mas não tenho culpa se o cara escreveu treze livros e eu li todos.

Beijones e boa leitura!

segunda-feira, 23 de abril de 2012

Série vs Novela

Dr. House
A Favorita








 VS







Oba! Vamos começar essa categoria livre do Art Vírgula para falar de um assunto que assusta a cabeça de muitos seriadores e noveleiros no Brasil: Séries vs Novelas.
Antes de mais nada gostaria de dizer que por falta de tempo não tenho acompanhado novelas há alguns anos e séries, depois que o nosso querido servidor se foi (que Deus o tenha), tem ficado complicado de assistir também.
 A principal diferença entre as séries e as novelas, é que, enquanto as novelas são longas e cansativas, as séries são curtas e sempre deixam um gostinho de "quero mais".
 As novelas brasileiras (não quero falar das mexicanas, porque não curto muito) tendem a obrigar os espectadores a assistir a semana inteira, 6 dias por semana, onde cada capítulo tem uma faísca de importância pra trama principal. Se você perde essa "faísca" você meio que boia no dia seguinte. Então, se você for uma pessoa como eu, que não pode assistir a novela na terça e nem na quinta, não perca seu tempo, você vai ficar muito perdido.
 Além de tudo isso, as novelas tendem a seguir uma trama, do começo ao fim. Como se fosse um livro, com diversos capítulos, onde uma história tem que se desenvolver com começo, meio, meio, meio, mais meio, meio e fim. E quando chega o fim. É FIM MESMO. Acabou. Esqueça todos os personagens ruins (graças a Deus) e todos os personagens bons que você conheceu no decorrer desses meses. Você nunca mais os verá.
 Triste né? Talvez não fosse tão triste se nós não conhecêssemos as séries. As séries são as novelas num nível superior. São as novelas "pós-graduadas".
Todos os defeitos que as novelas têm, as séries fazem questão de mostrar que não admitem.
As séries geralmente tem em torno de 25 episódios (contra, mais ou menos, 180 capítulos de uma novela). Genial, porque se vocês juntarem todas as "faíscas" das novelas e retirarem todo o "enche linguiça", vocês iriam ver que as novelas não teriam muito mais do que 30 capítulos! Ou seja, as séries tendem à ser mais diretas. Elas tem um foco e um tempo curto pra desenrolar a história. A maioria das séries, apesar de ter continuações em outras temporadas, geralmente fecha ciclo à cada temporada. Então as histórias são muito mais objetivas. 
Além disso, os episódios são lançados uma vez por semana. Então se você pode acompanhar tranquilamente a série, sem perder nenhum detalhe (sem contar que você fica uma semana inteirinha se remoendo de ansiosidade pelo próximo episódio).
E quando a série acaba?
Quando ela acaba, normalmente é com algum fato que dê um looping para ter continuação, ou não. 
E quando a produtora anuncia a continuação, começa o agito dos fãs, querendo saber se surgirão novos personagens, se sairão outros.
É fantástico! Poder construir novas histórias, novas tramas, coisas que não haviam sido pensadas antes, sem interferir no caminhar da série. Só quem acompanha uma série do começo ao fim sabe o quanto isso é empolgante.

Gente, já escrevi demais. Metade dos leitores já fecharam o blog e foram assistir novela, porque não aguentaram chegar até o final da postagem. 

Então é isso. Espero que tenham gostado.
Beijos e continuem acompanhando o Art Vírgula!


sábado, 21 de abril de 2012

Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet (Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street)

 

Como vocês irão perceber no decorrer do tempo, eu sou meio fascinado pelos trabalhos do Tim Burton, principalmente em parceria com Johnny Depp e Helena Bonham Carter. Por esse motivo a primeira dica de filme da nossa Pipoqueira será Sweeney Todd: O Barbeiro Demoníaco da Rua Fleet (Sweeney Todd: The Demon Barber of Fleet Street).
 Esse não é um filme comum. Ele é do gênero musical. Então os personagens catam. E cantam bastante. São quase duas horas de filme e praticamente 90% do filme é cantado. Mas não deixe que isso faça você perder a vontade de assistir! O fato de ser um musical dirigido por Tim Burton faz com que o filme seja muito bom. Ele possui as características meio sombrias típicas dos filmes do Burton, o que faz uma combinação perfeita com as musicas e a história do filme.
 Sem contar que ouvir Johnny Depp cantando é simplesmente demais.

 Sinopse: Benjamin Barker (Johnny Depp) passou 15 anos afastado de Londres, após ser obrigado a deixar sua esposa e sua filha. Ele retorna à cidade ávido por vingança, agora usando a alcunha de Sweeney Todd. Logo ele decide ir à sua antiga barbearia, agora transformada em uma loja de fachada para vender as tortas feitas pela sra. Lovett (Helena Bonham Carter). Com o apoio dela Todd volta a trabalhar como barbeiro, numa sala acima da loja. Porém o grande objetivo de Todd é se vingar do juiz Turpin (Alan Rickman), que o enviou para a Austrália sob falsas acusações para que pudesse roubar sua mulher Lucy (Laura Michelle Kelly) e sua filha.

Principais Atores: Johnny Depp, Helena Bonham Carter, Alan Rickman, Timothy Spall e Jamie Campbell Bower.

Duração: 1h56min.

Trailer:




Espero que gostem!
Beijos e bom filme!



Heath Ledger

Nome: Heathcliff "Heath" Andrew Ledger.
Profissão: Ator.
Nascimento: 4 de Abril de 1979.
(Morte: 22 de Janeiro de 2008).

Principais personagens:
- Patrick Verona (10 Coisas que eu Odeio em Você);
- William Thatcher (Coração de Cavaleiro);
- Jacob Grimm (Os Irmãos Grimm);
- Ennis del Mar (O Segredo de Brokeback Mountain);
- Coringa (Batman: O Cavaleiro das Trevas);
- Tony (O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus).





 Eu estava pensando em como começar as postagens do Art Virgula nessa categoria e me vieram na cabeça diversos artistas. Atores, atrizes, diretores, dubladores, escritores... provavelmente escreverei sobre todos. Mas ainda não tinha decidido com quem eu começaria, até que um amigo meu pediu a indicação de um filme e eu indiquei "O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus". Com essa indicação veio uma longa conversa sobre o ator Heath Ledger. Então decidi começar falando sobre ele.

 Por muito tempo eu considerei Ledger meu ator preferido. Simplesmente por ser jovem e já ter tantos trabalhos bons (eu classifico trabalhos bons como sendo personagens variados, de características fortes e marcantes).
 Eu conheci o Legder assistindo Sessão da Tarde, quando passava o filme Coração de Cavaleiro e ele era o protagonista, um cavaleiro que lutava por sua honra e ao mesmo tempo pela dama que amava. Depois disso assisti O Segredo de Brokeback Mountain, onde mais uma vez sendo protagonista, ele mostra o dilema de um vaqueiro que se apaixona por seu amigo, mas não quer assumir uma vida ao lado dele. Em Irmãos Grimm ele não aparece mais como protagonista (apesar de ser um dos irmãos Grimm, o irmão mais velhos acaba tendo mais destaque no filme) e o trabalho dele em roupas medievais, contracenando com o sobrenatural é muito bom. Mesmo não sendo o personagem principal, ele consegue se destacar nesse filme. Em Batman: O Cavaleiro das Trevas muita gente não sabia que o Coringa era interpretado pelo mesmo ator que fazia o cavaleiro da Sessão da Tarde. Por isso, quando saiu a notícia sobre "a morte do ator que interpretava o Coringa" ele foi extremamente criticado. Muitas pessoas disseram que para ele fazer o papel do Coringa ele tinha se envolvido com satanismo. Boatos apenas. A causa da morte dele, foi concluído depois, que foi uma intoxicação acidental de remédios prescritos. Apesar do filme ter estreado apenas em Julho de 2008 (sua morte foi em Janeiro desse mesmo ano), ele já havia concluído as gravações e não teve interferência no personagem do Coringa. Porém, ele já havia gravado mais da metade do filme O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus, o que, com sua morte, causou um transtorno enorme para o desenrolar do filme. Apesar disso, pode se perceber que o personagem Tony, interpretado por ele, nada tinha a ver com o Coringa, ou seja, o ator não ficou com nenhuma sequela do seu personagem anterior. (Por motivos que eu desconheço, O Mundo Imaginário do Dr. Parnassus não foi lançado no Brasil, porém o filme foi finalizado, com a ajuda de atores como Johnny Depp, Colin Ferrel e Jude Law, o filme pode ser encontrado na internet para download legendado).

É isso que eu tenho pra falar sobre o querido e finado Heath Ledger. Se quiserem saber mais detalhes sobre sua carreira, sua morte ou mesmo sobre sua vida pessoal, deem uma olhada no Wikipedia. O artigo sobre ele é bem completo.

Beijones!